Bom dia, boa tarde, boa noite, querida(s) e linda(s) mamãe(s)... Se você(s) não está(am) amamentando neste momento, certamente já passou(ram) ou passará(ão) pelos desafios e alegrias deste processo tão marcante na vida de nossos bebês e eis que vamos falar no assunto...
Percebi que muitas mulheres, nutrizes, estão publicando lindas fotos da amamentação de seus filhos como forma de homenagear a SEMANA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO. Contudo, poucas sabem explicar a origem da movimento, sua motivação, orientação, função, etc... e, como diziam na faculdade que eu queria explicar “porque o céu é azul”, resolvi esclarecer alguns pontos, certa de que os mesmos ajudarão também na divulgação do projeto e na possibilidade de aleitamento exclusivo de muitos bebês!
A Semana é
uma iniciativa da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês), que ocorre em mais de 150
países, entre os dias 1º e 7 de agosto e traz como objetivo, este ano, chamar a
atenção para a importância do aleitamento materno no alcance das 17 metas dos
“Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” definidos pela ONU.
A
WABA (World Alliance for Breastfeeding Action) foi criada em fevereiro de 1991
como um trabalho global de organizações e indivíduos que vêem o aleitamento
materno como DIREITO de todas as crianças e mães do e no mundo. Assim, se
propuseram – eles e todos aqueles que apoiam a causa – a proteger, promover e
dar o devido e necessário suporte a este direito de amamentar! – quem quiser
conhecer melhor a WABA, visite o site: http://www.waba.org.my/aboutus.htm
No
Brasil, o Ministério da Saúde (MS) em parceria com a Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP) organizam e acompanham ações direcionadas à campanha que, este
ano, traz o slogan “Amamentação
faz bem para o seu filho, para você e para o planeta”, justamente porque evita
o consumo de fórmulas e leites artificiais, beneficia a saúde de ambos (mãe e
filho), diminui o uso indevido dos sistemas de saúde e por aí vai... Visite o
site: http://www.sbp.com.br/news/sbpamamentacao/SBP_AM-RJ.html
Para além das fotos e do “mamaço” marcado em
muitos municípios pelo país afora, a Semana tem a função de alertar para a
importância e necessidade da amamentação, assim como as diversas alternativas
existentes e sistemas de apoio ao ato em si – especialmente para aquelas
nutrizes que enfrentam alguma dificuldade no processo de amamentação (como a
ordenha e estocagem de leite após o reinício da jornada de trabalho fora de casa,
bancos de leite humano (BLH), doação de leite materno, etc).
Na página da WABA, por exemplo, encontramos as
orientações técnicas de manejo e criação de um espaço específico dentro das
empresas, para que as mulheres possam ordenhar e estocar seu leite dentro do
ambiente de trabalho – ganho para a empresa e para as mamães.
Em todos as circunstâncias, creio que a mudança
de paradigmas está no “empoderamento feminino” de seu direito e condição para a
amamentação – e nada melhor que informação nesse processo – porque garante à
mulher a possibilidade de batalhar por melhores condições no ato de conciliar
carreira profissional e maternagem. E nos mostra que, SIM, são muitos os medos,
desafios, dúvidas... mas há muita gente disposta a ajudar!!!
No meu caso específico, a amamentação exclusiva
por 6 meses foi realidade com os três – graças à determinação pessoal, aos que
me apoiavam no cuidado com os pequenos (o aconchego de “mainha” por perto no
pós-parto é indizível) e ao conhecimento construído ao longo de anos de atuação
e estudo. Com Gael, voltei a lecionar após 4 meses e deixava leite ordenhado
para ser oferecido de colher; Theo me acompanhou desde o 25º dia aos atendimentos
na clínica – e mamava entre uma sessão e outra; Cleo é diferente em todos os
aspectos... voltei a encarar a jornada fora de casa aos 5 meses e ela nunca
aceitou tão bem alguém além de mim para alimentá-la, então, aproveitava os
intervalos entre as aulas e voava até em casa para amamentar (talvez o aperto
no coração tenha me trazido de volta para casa e me encorajado a abandonar a
carteira assinada...).
Independentemente de onde você trabalhe,
querida nutriz – exclusivamente em casa ou numa grande/média/pequena empresa –
você pode e deve garantir seu direito de amamentar! Procure informações junto à
secretaria de saúde de seu município/unidade responsável pelo pré-natal, em uma
maternidade (que costuma disponibilizar o serviço de Banco de Leite), com o
plano de saúde, em grupos virtuais de apoio à amamentação, com um profissional
especializado, onde for necessário para elucidar suas dúvidas e, sim, peça e
abuse do carinho e ajuda de familiares, vizinhos e amigos para garantir tempo
de qualidade com seu bebê! Não há NENHUM problema sem solução quando tratamos
da amamentação!
É bom demais ver o olhinho dos nossos pequenos
brilhando!!!
Deus abençoe você(s)!
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