DIÁSTASE ABDOMINAL - será que eu tenho?

Olá, amadas mamães desse mundão de meu Deus!

São tantas coisas vividas ao longo e depois da gestação, não é mesmo? Ninguém merece ouvir aqueles amigos (ou nem tanto) perguntando pela barriguinha que não desaparece, certo?

O mais importante, em tudo, diante de qualquer situação, é termos consciência de nossa beleza real, dos nossos pontos fortes e, também, das melhores opções para driblar/tratar/conviver ou relutar com a "não mais tão amada barriguinha" que insiste em permanecer conosco após o parto!!!

É até engraçado nos perceber babando e torcendo para que nossa barriga apareça nos primeiros meses de gestação e, depois, nos lastimando e sofrendo horrores para que ela não deixe nem resquícios...rs

Lembremos sempre que há um período de tempo - chamado puerpério - onde nosso corpo sofrerá, fisiológica e naturalmente, as involuções/mudanças pós-gravídicas, ou seja, em que os órgãos "voltarão" ao seu estado pré-gestacional, combinado?

O puerpério contempla três fases - do puerpério imediato ao tardio - que inclui os 45 dias após o nascimento dos nossos bebês! Nesse tempo, à exceção das mamas que crescem para a amamentação, o edema, o peso e os desconfortos característicos da gravidez tendem a desaparecer progressivamente, salvo em casos específicos... Mas, a involução completa do útero, por exemplo, pode levar até um ano!!! Nosso desespero para assumir o corpo de antes é, em muito, fruto das imposições de um mundo difícil de seguir, não? Envolvidas com os cuidados com nossos recém-nascidos, a casa e, algumas vezes, filhos mais velhos, é até desumano nos exigirem o corpo da adolescência...

Claro que é importante e extremamente saudável retomar - ou começar - nossas atividades físicas, em tempo adequado e após liberação médica (a cesariana, em geral, exige um tempo maior de repouso). Mas alerto a todas sobre a contra-indicação dos "abdominais tradicionais" na vigência de uma diástase abdominal.

Caminhar empurrando o carrinho do bebê em uma praça ou parque - até na rua da nossa casa - e em horários adequados ao banho de sol, fará muito bem a ambos, mas adentrar uma academia ou assumir uma rotina de exercícios onde quer que seja, que inclua as famosas "pranchas" ou os abdominais convencionais, sem uma adequada avaliação e supervisão pode ser um risco!!! Este tipo de exercício, na vigência da diástase, pode ocasionar ou agravar a "hérnia umbilical".

A diástase dos retos abdominais é uma condição fisiológica de afastamento dos feixes musculares do abdome durante a gestação devido ao crescimento do útero. Por fatores variados este afastamento pode permanecer após o puerpério e, em casos graves, estar associado à instabilidade do tronco, incontinência urinária e dor lombar que acompanha muitas mães - somatório do peso do bebê que carregamos e da fraqueza muscular que apresentamos.

Antes de iniciar a atividade física, por favor, faça o teste da diástase abdominal com um profissional habilitado ou até mesmo sozinha (há vídeos ensinando) e, na presença de uma diástase, procure realizar atividade física adequada e especial à esta condição!!! Muitos fisioterapeutas fazem este tipo de acompanhamento, ok? Entre as diretrizes do tratamento e correção da diástase estão o fortalecimento da musculatura do core, como o transverso do abdome e até os músculos do assoalho pélvico.

pré e pós atividade orientada

ale ressaltar que a diástase, normalmente, regride após 4-6 semana de atividade adequada e, aí sim, podemos começar a atividade física tradicional de fortalecimento abdominal!!! São poucos os casos de indicação cirúrgica para a correção da musculatura!!! É importantíssimo, também, diferenciar o que temos de diástase, gordura localizada e flacidez de pele como causa da barriguinha incômoda, certo?

Caso você não possa ou não encontre acompanhamento profissional especializado, uma boa e viável opção é a realização dos exercícios hipopressivos (ou abdominais hipopressivos - também visualizados em muitos vídeos na Internet).

E, por último, queridas, lembremos que após cada gestação, precisaremos de um tempinho maior para voltar ao corpo de antes, ok? Isto é experiência própria!!!Comigo foram quatro gestações - com um aborto espontâneo no caminho. Após o nascimento da Cleo (minha caçulinha) percebi que o corpo já não "secou" - apenas na amamentação - como anteriormente!!!
Imprescindível, sempre, é buscar a informação correta e respeitar o tempo - único - de cada corpo!!!
Boa maternagem! Feliz vida!
Ah, e sempre, sempre, é possível melhorar a diástase - mesmo após anos do parto e com um histórico de atividade física imprópria, ok?

Estou atendendo algumas mães com um programa inovador e de bons resultados! Se você também quiser tentar, vamos conversar pelo zap (62) 9-8221-5588

Se você já venceu a bendita diástase e quer dividir a experiência, fique à vontade!!!